segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Greve?
Sempre fui grevista, não posso dizer a qualquer colega o que fazer, mas me reservo o direito de no mínimo opinar sobre ela. Entendo que a justificativa para algumas greves já não têm razão de ser, não consigo mais aceitar o discurso de que a greve é o único instrumento legal, de luta. Na verdade a quem atingimos com a greve? O governo com certeza não é. Acho que a greve teve sua validade histórica, mas, estamos diante de um novo tempo precisamos de novas estratégias de ação, a greve penaliza a todos, mas principalmente o professor que vai ter que recuperar os dias paralisados, além de receber em sua ficha funcional falta não justificada, (por conta de um decreto nefasto da governadora), perdendo as poucas vantagens que tem. Estamos repetindo erros do passado quando encerramos a greve sem recebermos nada de vantagem, e tivemos que trabalhar em dobro. Isso sem falar que o movimento não é simpático a sociedade, pois para os pais é difícil mudar toda programação da família a essas alturas do ano. Portanto a greve neste momento é inoportuna, e com grande chance de fracasso. Torço para estar errado, mas esperava que tivéssemos aprendido e revisado a nossa história de lutas, para não repetir os mesmos erros do passado.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

FALHAS NA APRENDIZAGEM

No editorial de Zero Hora na edição do dia 24.10.08, li um artigo que trazia uma pesquisa de que no mínimo 10% das crianças entre seis e 17 anos apresenta algum sintoma de transtorno mental. portanto isso reflete de forma decisiva no aprendizado.Nós professores viemos constatando isso a muito tempo, porque convivemos no mínimo 4 horas diárias com nossos alunos, e às vezes conhecemos-os melhores que seus pais.
Também sabemos que muitos casos que tem sintomas patológicos de hiperatividade, défict de atenção, ou qualquer outra patologia às vezes não se confirmam, e os profissionais ( psicólogos, psiquiatras) acabam identificando na familia os maiores problemas que as crianças apresentam. O artigo sugere a necessidade de professores qualificados e sensíveis para alertar os pais sobre a identificação de qualquer problema. Acho que a maioria dos professores já cuida dessa parte, o problema são as estruturas de tratamento que praticamente inexistem por parte da Saúde Pública.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

MÚSICA NAS ESCOLAS

A Lei n.˚ 11.769 deste ano sancionada pelo Presidente Lula, trata da inclusão da música na grade curricular das escolas públicas e particulares, se tornará então uma disciplina obrigatória, nos níveis Fundamental e Médio. O ministério instituiu que além das noções básicas, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestras os alunos aprendam canções, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para assim conhecer a diversidade cultural do Brasil.
Já falamos das vantagens que a música trás para o ser humano, principalmente na formação das nossas crianças. Porém como será feito isso? A lei não prevê formação de professor específico para mais essa disciplina. Poderá ocorrer de ser tratada como a disciplina de educação artística, que em muitas escolas é o professor que está sobrando que vai dar. Assim os alunos não terão uma formação musical, aprenderão a cantar músicas temáticas para as mais variadas datas, e isso não é ensino de música. Música tem teoria e prática, deve ser ministrada por professor formado em música. Devemos, porém comemorar o avanço. Se as escolas vão poder cumprir a lei isto é outra história.

EU GOSTO DE OUVIR MÚSICA MAMÃE

No caderno de Zero Hora MEU FILHO, do dia 22 de setembro de 2008 saiu uma reportagem muito interessante, feita pela jornalista Melissa Hoffmann e vem corroborar com o que estamos pesquisando sobre a importância da música na nossa vida. A matéria começa com uma afirmação “Ouvir canções desde cedo colabora para o desenvolvimento de crianças e adolescentes”.
Ela trás o título de “Eu gosto é de ouvir Música Mamãe”
Na aula do projeto Música para Bebês da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A técnica diz a reportagem ajuda crianças a ficarem mais sensíveis, a conviver em grupo, e, no futuro desempenhar melhor as atividades matemáticas. Além, de promover a melhora na fala, da linguagem e de funções intelectuais cerebrais específicas. A técnica também trás benefícios para os adolescentes, para eles são inseridas canções do dia –a- dia ajudando-os a enfrentar mudanças fisiológicas e emocionais. Segundo a pediatra e neonatologista Desirée Volkmer“ O adolescente passa por uma grande oscilação emocional. Os sons vão ajudá-lo a encontrar sua identidade e estimulara socialização. Ele começa a se conhecer melhor”.
Já a educadora musical, a professora da Universidade de São Paulo ( USP), e autora do livro Música na Educação infantil, Teca Alencar de Brito, defende a idéia de que não há idade se divertir e aprender com os sons. “Hoje, fala-se que é importante começar o processo de educação musical com bebês e crianças, pois eles estão sensíveis e receptivos. Mas é igualmente importante que seja desempenhado um trabalho qualitativo, que explore as condições de escutas, produção de gestos e de jogos criativos com sons”, afirma Teca.
O projeto Música para Bebês é o resultado de tese de doutorado em psicologia da Música defendida na Alemanha por Esther Beyer, vice-diretora do Instituto de Artes da UFRGS. Afirma Esther: “A musicalização, além de ajudar na formação dos sistemas motor, neurológico, lingüístico, e afetivo, estabelece um vínculo maior entre pais e filhos.

PARA TODAS AS IDADES.
A Música proporciona benefícios em qualquer faixa etária.

*A partir do primeiro ano: A música auxilia na coordenação dos movimentos. A criança bate palmas, dança e tenta tirar sons dos objetos. Em alguns casos, nota-se que o pequeno aprende a falar palavras novas e até engatinhar mais cedo.

*A partir dos seis anos: A criança sente vontade de ter ou tocar o próprio instrumento. Além de estimular a convivência, a musicalização trabalha audição, a visão e o tato. O pequeno também aprende a falar mais rápido sem timidez.

*A partir dos 11 anos: A vontade de formar bandas e compor canções são experiências que a música oferece ao adolescente no momento em que ele enfrenta mudanças fisiológicas e emocionais (na voz, no corpo, na auto-estima, nas relações pessoais, na escola). Cantar ou tocar um instrumento estimula a percepção para aceitar limites e enfrentar novas situações, tanto de forma individual quanto em grupo.
Fonte: Jornal Zero Hora, Caderno Meu filho – Jornalista Melissa Hoffmann.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Como deve se comportar o professor em período eleitoral?

Como deve se comportar o professor em período eleitoral?

Pode o professor falar para seus alunos ou impor candidatos, em sala de aula?
Pode professor, manifestar-se politicamente, analisar o momento político, revelar tendências de candidatos. Como pode proceder o professor em época de eleições?
O professor é um cidadão, e como tal participa da política. Seus alunos com certeza, dependendo do tipo de relacionamento podem vir a questionar e ser pedido que ele expresse sua opinião sobre o quadro político.
Partindo do princípio que o professor deve levar seus alunos a pensar criticamente o mundo em que vivemos, achamos que o professor pode armar um debate em sala de aula, mas um debate de idéias. Pois a sala de aula não é lugar de pregação política.
O professor pode e deve fazer política, mas em seu sindicato ou de um partido político, devendo se eximir de fazer política –partidária em sala de aula, pois não estará agindo com isenção, pois se é respeitado pelo seu saber, estará impondo aos seus alunos as suas idéias. O professor deve agir como profissional, assim não estará enterrando de vez aquilo que temos de mais caro: A ética.

NUNCA É TARDE PARA APRENDER MÚSICA.


As pessoas se perguntam: Será que é tarde para que eu possa aprender música?
O lógico seria que se comesse o aprendizado quando criança, o processo de aprendizagem é mais fácil, mas se conhece os que começaram a prender música já adulta, e tocam instrumentos fazem suas músicas por aí. Ocorre que quando somos adultos, queremos resultados rápidos, e na música não existe isso, precisa dedicação e paciência.
Hoje existem grupos de terceira idade (ou melhor, idade) que se dedicam ao aprendizado de música, aprender a tocar um instrumento ou até mesmo cantar, e para alguns isso é um sonho.
O estudo da música é complexo, e depende de técnica para executar cada instrumento, porém quando se aprende um, parece que um universo se abre aos nossos olhos, e nada parece difícil. O que me parece ser mais difícil (mas não impossível) é o canto, pois depende de uma série de fatores, que passam pelo próprio timbre de voz que cada um de nós traz na nossa formação biológica, mas conseguimos aprender alguns recursos, tais como técnica vocal, respirar adequadamente, falar melhor e até mesmo melhor dicção. Nunca é tarde basta querermos.





terça-feira, 16 de setembro de 2008

Podemos considerar aprender música um dom?

Podemos considerar aprender música um dom?

É comum ouvirmos este comentário de pessoas que dizem não ter o dom para música. Isso é uma cultura que já está arraigada nas pessoas. Todo mundo admite adorar música, adorar certos instrumentos, mas, se considera incapaz de aprender em razão de “não ter dom”.
Tenho como músico algumas experiências que levam a crer que toda a pessoa é capaz de aprender e fazer música. Então todos têm o dom.
Claro que devemos levar em consideração alguns pontos essenciais, tais como, à vontade, a dedicação, como em qualquer outro aprendizado.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

AINDA FALANDO DE MÚSICA

A música sempre teve um efeito grande sobre mim. Sempre que escutava uma música, meus pensamentos iam além, gerando ilustrações, sentimentos dependendo do som, da letra, do ambiente em que era escutada. A música para mim tem a capacidade de causar as mais diversas emoções, tanto que fui ser músico na minha adolescência, tinha uma paixão especial pelo violão como não podia comprar um aprendia com um amigo meu que tinha um violão velho, aprendemos juntos, juntamos mais alguns amigos e formamos um conjunto, o INTELECTUS, Neste tempo a aparelhagem de som era muito cara, tudo era muito difícil, os instrumentos nacionais eram de péssima qualidade e os importados inacessíveis para nós. Lembro que no primeiro baile que tocamos, levamos toda a aparelhagem dentro de uma Kombi, mais todos os músicos, além das namoradas, quando parei de tocar em conjuntos já carregávamos em uma jamanta os equipamentos mais um ônibus para carregar os músicos. Quase vinte anos da minha vida fui músico profissional, tocando em diversos conjuntos. Por isso falar de música para mim é fácil, ela influenciou toda minha vida. Essa inclusão da música no currículo, infelizmente chegou um pouco tarde, em países como Uruguai, Argentina já existe a décadas no currículo escolar, digo infelizmente, porque nossas crianças, nossos adolescentes na sua maioria não precisariam estar contaminados com as porcarias que tocam por aí. O ensino da música tem que ser levado a sério. Acho de suma importância que os professores aprendam um instrumento musical, se qualifiquem para essa nova proposta, além de ser prazeroso para nossa vida, será uma ferramenta muito útil em sala de aula.Antonio.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

POR QUE A EDUCAÇÃO NÃO DÁ VOTO

Interessante uma reportagem que saiu na Revista Época www.epoca.com.br,
na página 43, POR QUE A EDUCAÇÃO NÃO DÁ VOTO? Parece-nos que o estudo feito pela Universidade de Harvard sobre educação e voto, deva ser séria. Mas vejamos. O artigo das jornalistas Isabel Clemente e Mariana Sanches, começa com uma afirmação: “Uma das verdades mais incômodas da política brasileira...” e assim se desenvolve dizendo que o eleitor atribui muito pouca importância às propostas de educação etc...
Convenhamos que o momento para a bordar o assunto é um pouco suspeito, vivemos em um período eleitoral, em que vários prefeitos que tiveram a preocupação em investir em educação estão em processo de reeleição. Então a quem interessa a discussão deste assunto neste momento? Somente para aqueles que não tiveram e não terão se eleitos, a preocupação com educação.A cultura dos nossos políticos brasileiros é se perpetuar no poder, serem políticos profissionais, então para eles o voto é a coisa mais importante, vão continuar dando bolsa disso, vale daquilo, cestas básicas, e fazerem de conta que estão preocupados com as crianças nas escolas. O artigo ainda pergunta: Dá para mudar essa realidade? E aponta uma série de medidas que o cidadão deve tomar para tornar a educação uma prioridade para os políticos, e uma que me chamou a tenção foi a que diz “ confira: o desempenho do município em exames como Ideb e das escolas municipais na prova Brasill. Simples né?
Achamos que a questão é mais complexa. por que continua ainda a possibilidade de reeleição?Por que os políticos tornam-se profissionais? Por que cargos de vereadores, deputados ainda são remunerados. Enquanto continuarmos assim, os políticos vão continuar investindo no que dá voto, e com certeza, educação não é uma delas.

sábado, 23 de agosto de 2008

FALANDO DE MÚSICA

Neste trabalho tentaremos definir a influência da Música na nossa vida. Como faremos? Sabemos que não será uma tarefa fácil, pois essas maravilhosas combinações de sons, ritmos e letras, nos leva sempre ao surrado jargão popular de que: é impossível não gostar de música.
Como a música reflete nos mais variados setores da sociedade? Quais as foram às pesquisas feitas com música? Com bebes, animais, etc.. Como as pessoas nas suas diversas faixas de idade reagem ao seu estilo musical? como os pacientes reagem ao tratamento com a música nos hospitais ? Qual a importância da pessoa aprender um instrumento musical?
Queridos colegas do grupo 15B, o leque está aberto, viram quanta coisa? Bom trabalho prá todos nós. Antônio.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

ANÁLISE DA TABELA SOBRE TEMPO

Tento equilibrar bem minha vida pessoal e profissional. É claro que existem épocas em que há desequilíbrio, você sabe que é por um período e por um motivo específico e também por opção. Tenho horário para tudo, trabalhar, estudar, chegar e sair de casa. Pratico pouca atividade física, só uma coisa me reservo o direito: Não trabalho durante os finais de semana.
A minha opção de estudar novamente é porque acredito que qualquer profissional precisa ter uma boa formação e se manter atualizado. Ele precisa ter a capacidade, acima de tudo, de aprender e se adaptar a mudanças. A minha tabela foi preenchida com fidelidade do uso do meu tempo , não existe invenção os horários são esses vou ter que achar tempo para minhas atividades.

sábado, 16 de agosto de 2008

TEMPOX TABELA

  • Quando coloquei no papel minhas atividades na tabela, http://sereducador.pbwiki.com/TEMPO levei um susto. Gente que horror onde vamos parar com tanto trabalho? Em outros tempos os meus fins de semana eram puramente de lazer, ia ao cinema, teatro, saia para pescar; hoje me tornei um burocrata escravo das minhas atividades diárias. Tempo, tempo, tempo, alguém tem para emprestar um pouco?

O PODER DA INTERNET

Quero compartilhar com vocês, um artigo escrito no Jornal Zero Hora, pelo Eduardo, irmão do meu genro.

De ninguém, mas para todos, por Eduardo Lima Silva*

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu não regulamentar a propaganda eleitoral na internet. Essa deliberação passou um pouco despercebida se comparada à divulgação que foi dada à liberação para concorrer dos candidatos com "ficha suja". No entanto, ao contrário da determinação mais comentada, essa resolução precisa ser festejada. É uma vitória da liberdade de expressão em um contexto jurídico no qual o cerceamento é a regra. Vide o tratamento dado às demais mídias nos períodos de eleições.
Esse episódio demonstrou que a internet precisa ser mais compreendida antes que leis inócuas sejam feitas. Um dos ministros que era a favor de restrições ao uso da rede mundial de computadores afirmou que vamos ter uma terra de ninguém. Em inglês, essa expressão é traduzida como no mans land, termo empregado para designar um território sob disputa que não pertence a qualquer das partes. Pois é exatamente isso que todos esperam de um pleito eleitoral antes do resultado das urnas.
A internet foi desenvolvida com a finalidade de garantir que o conhecimento e a informação tivessem ao menos um sítio que jamais seria subjugado. Criou-se uma outra civilização, a do ciberespaço. Exagerando, ela poderia ser alinhada a lugares imaginários como o Reino das Águas Claras de Monteiro Lobato e o País das Maravilhas de Lewis Caroll. Ou, no melhor exemplo, a Pasárgada de Manuel Bandeira, onde tem tudo. Regulamentar algo assim é tão viável como seria dizer ao poeta que lá ele não pode ter a mulher que quer na cama que escolher. Diferentemente dos meios de comunicação tradicionais, a internet não tem dono. Trata-se de uma jurisdição livre e gratuita na qual o poder econômico ou a amizade do rei não garantem qualquer vantagem para quem os detêm. Por tudo isso, ela é um lugar para todos.
Cabe aqui ainda ressaltar a lucidez do ministro Carlos Ayres Britto, presidente da corte eleitoral, que de forma simples sentenciou: "O Direito não tem como dar conta desse espaço. É um espaço que não nos cabe ocupar. Deixemos os internautas em paz". De resto, toda eleição deveria ser assim. Paz e liberdade para que se possa escolher o que se quer ter. E vamos embora à busca da Pasárgada.*Jornalista e perito criminalístico 17 de junho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008


PÓLO DE ALVORADA

ANTONIO JOÃO MARTINS


ÂMBITOS DE OBSERVAÇÃO E REGISTRO NO
PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS



COORDENAÇÃO PÓLO
Seminário Integrador
Beatriz Corso Magdalena
Iris Elisabeth Tempel Costa


INTERDISCIPLINAS
Representação do Mundo pela Matemática
Daniela Hoffmann
Representação do Mundo pelas Ciências Naturais
José Francisco Flôres
Representação do Mundo pelos Estudos Sociais
Maria Aparecida Bergamaschi





PORTO ALEGRE
JULHO/2008


I. Linguagens e Integração das Aprendizagens.

Nas atividades das disciplinas desse semestre, e nas leituras propostas foi possível, aprofundarmos noções sobre espaço e tempo, como por exemplo, que não é possível separa-los e que sempre foram conceitos decisivos para a fundamentação do pensamento acerca de que tudo que acontece na história tem a sua devida importância, tanto sob a forma teórica quanto a práticas, sendo espaço é lugar onde se dá a possibilidade do conhecimento e o tempo como o momento onde ele acontece, portanto,espaço e tempo estão totalmente vinculados.
O espaço e o tempo assumem proporções ainda maiores quando tratamos na prática e na interdisciplinaridade, apresentado nesse semestre, pois se pode trabalhar com a idéia de tempos e espaços diferenciados, para o desenvolvimento de uma concepção capaz de traduzir uma melhor compreensão de mundo, pelos nossos alunos,

O conceito de espaço e o tempo são decisivos na definição dos valores individuais e coletivos de um grupo social, seus valores, na comunidade em que moram, e no momento por eles vividos, podemos aprender que a noção de espaço e tempo aplicada à educação moderna deve se contra-pôr aos modelos educacionais que não preparam o aluno para viverem e enfrentarem o momento no qual vivem, pois espaço e tempo é a razão, eles tornam possível o próprio conhecimento; sem eles não existe qualquer tipo de conhecimento.

Por isso acredito que a interdisciplinaridade, nos trouxe um aprendizado nesse semestre no sentido de que às argumentações que aprendi, e que procurei desenvolver até agora, seja realmente um grande desafio no meu trabalho.
A partir das experiências algumas mudanças, se fortaleceram como o movimento pela definição de diretrizes curriculares afinadas com as necessidades dos alunos.

Essas mudanças se concretizaram e possibilitaram uma compreensão mais abrangente sobre os textos lidos e atividades realizadas, como por exemplo, em ciências naturais com o ciclo da natureza, as mudanças e suas implicações no mundo.
As relações entre as disciplinas, foi muito importante principalmente na organização do trabalho onde os temas e propostas de atividades foram incluídos e trabalhados.

II. Construções e Reconstruções Pessoais.

Como mudou minha prática em sala de aula? A resposta é simples, noto que minha mudança se deu em favor dos meus alunos. Minhas propostas levam em conta hoje, o que os alunos precisam e querem aprender, para isso “agilizo” o meu tempo, mudei fundamentalmente a sala de aula. Hoje a parte burocrática como, por exemplo, a chamada não ocupa metade do período, os alunos não ficam ociosos, preparo a aula, os períodos são usados verdadeiramente para a aprendizagem, os conteúdos são úteis para que os alunos possam aprender de maneiras diferentes e interessantes, proponho troca de idéias, dos debates dos trabalhos em grupo. Não me queixo mais da falta de materiais, ( depois da aula de ciências com o professor Zeca, onde mostrou que muitas vezes temos os recursos disponíveis, o que nos falta é criatividade, até mesmo o velho retro-projetor esquecido no canto pode ser útil) sendo assim procuro usar a essa criatividade com muitos jogos, livros, revistas que levo para sala de aula e que os alunos possam manuseá-los .
Durante este semestre, as duas interdisciplinas que destaco foram à representação pelas ciências e estudos sociais.
Em Estudos Sociais podemos aprender que é possível uma nova proposta para essa disciplina, revendo conteúdos e forma de trabalho, usando a interdisciplinaridade, para que os conteúdos não cheguem aos alunos de forma fragmentada. A proposta interessante foi o trabalho com conceitos de família, bairro e cidade, aumentando a auto - estima do aluno. A nova proposta para estudos sociais deve ser implantada de forma gradativa, valorizando acima de tudo o conhecimento do aluno, e o contexto de tempo e espaço em que ele está inserido.
Em ciências o destaque foi à proposta sobre ciclos da natureza, as aulas presenciais e a bibliografia colocada a nossa disposição nos fizeram repensar sobre os conceitos trabalhados nessa disciplina.


III. Plano Individual de Estudos (PIE)

Minha proposta inicial, não contemplou efetivamente o que precisaria nortear meu plano de estudo, a proposta ficou muito genérica e abrangente, sem precisar uma meta, e prejudicando evolução do plano durante esse semestre. Em conversa com as tutoras, ficou estabelecido que deve haver mudanças, já que houveram avanços na minha aprendizagem pessoal, através de pesquisas, leituras, o que resta é mostra-las concretamente. Minha proposta é pesquisar e melhorar na tecnologia “vídeo” e sua importância como recurso didático, estarei desenvolvendo ao logo dos próximos dias.

domingo, 8 de junho de 2008

SOBRE CICLOS DA NATUREZA

Quando falamos de na natureza, para nossas crianças pensamos nas árvores, flores, um bonito jardim, o mar, os rios, os lagos e até no ameaçador efeito-estufa. Muitas vezes deixamos de lado em falar da importância do Sol, da Lua e das estrelas. Os ciclos do inverno, verão, outono e primavera.
Para os povos antigos os astros eram sagrados. Pois percebiam a importância que eles possuem sobre a vida na Terra, O início de cada estação do ano era marcado por rituais de celebração à natureza. As fases da Lua determinavam atividades na agricultura. Nossos ancestrais também perceberam a influência da Lua sobre as marés, aí lembramos que todos os ritmos do ciclos da natureza são causados pelos corpos celestes.
Somos hoje seres práticos, o calendário é um pedaço de papel pedaço de papel, o relógio nos lembra dos compromissos, assim sendo a tecnologia ofusca nossa visão da natureza. É bem verdade que os avanços tecnológicos contemporâneos trouxeram muitos benefícios. Porém, esses avanços não poderiam ter sido agregados? O porquê da substituição? Não podemos esquecer que tudo neste universo funciona em ciclos, e é possível mostrar à criança os ciclos. O importante é que comecemos por nós mesmos, observando as maravilhas que a natureza nos proporciona.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

ISABELLA

Está na grande mídia o caso da menina Isabella. Pergunto: até aonde a mídia como veículo isento e ético pode ir? Convenhamos esse caso não é o único, no Brasil, todos os dias crianças sofrem as mais terríveis violências. Dia a dia, as emissoras repetem cenas, o pai e a madrasta já são considerados os assassinos por praticamente toda a sociedade.
Cada vez que vai ao ar uma entrevista com os acusados de cometer o crime todos acham que eles irão confessar ao vivo “Sim, matamos Isabella”, e com requintes de crueldade.
O pai e madrasta de Isabella se declaram inocentes, e, acho que não cabe fazer este qualquer tipo de julgamento. Pelas evidências (lembram? ) posso emitir minha opinião, mas, será que com toda essa exposição do caso na mídia, minha opinião será isenta de qualquer influência?
A imprensa pauta, ela quer suspense, tragédia, comoção, e isso influencia o povo, e aí entra à ética e a isenção, mas com tanta exposição será que o povo já não sofreu uma lavagem cerebral? A opinião pública já tem seus culpados, e antecipadamente clama por justiça.
Não estou com este texto, culpando ou inocentando alguém, mas pense: Será que a mídia está sendo isenta e ética neste caso? O caso deve ir a julgamento e caberá ao júri popular dar o veredicto, mas, com esta exposição tão grande na mídia, esta verdadeiro clamor social, teremos um julgamento justo? Pense no caso. E mais como fica a presunção de inocência que reza na nossa Constituição?

sábado, 26 de abril de 2008

´Comentário sobre as Linhas do Tempo

Confesso que quando foi apresentada a tarefa não levei muita fé na proposta e, custei a engrenar. Fui aos poucos visitando os Blogs, até mesmo para ver como estava sendo feito o trabalho pelas colegas. Pude notar que as histórias de vida de cada um, que às vezes nos passa despercebidos no meio de tantas colegas, são ricas, cheias de experiências, vivências, batalhas, mostram que a vida de cada um de nós não foi fácil.
As nossas histórias se cruzam quando falamos em ser professor, as trajetórias são parecidas, como se fossemos escolhidos para uma missão tão importante, a missão de educar.
Olhando a riqueza de detalhes de cada história, fiquei um pouco frustrado, pois, não sou afeito a guardar detalhes da minha trajetória, como fotos, documentos, e até mesmo memória. Sinto muito, pois gostaria de compartilhar com vocês muito mais da minha vida, pois acabei descobrindo nesse trabalho o quanto somos importantes, ou melhor, o quanto nossa história é importante. Parabéns a todos vocês vencedores.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

MINHA LINHA DO TEMPO

Pessoal o endereço para o xtimeline é esse http://www.xtimeline.com/timeline/MINHA-LINHA-DO-TEMPO

Pesquisando achei um SITE interessante sobra a evolução da INTERNET.http://www.internetnobrasil.net/index.php?title=P%C3%A1gina_principal

quinta-feira, 10 de abril de 2008

"A SALA DE AULA MUDOU"


Tenho sido um crítico sistemático dos recursos de que os educadores dispõe nas escolas públicas para trabalhar, porém, no PEAD pela convivência e experiências com professores e colegas tenho aprendido que o importante para o professor é não se acomodar e procurar realizar sua tarefa com criatividade. Com a aprendizagem das tecnologias no PEAD, ficava imaginando quando poderiamos de fato usar todos os recursos que estamos aprendendo, será um sonho creio que para todos nós.
Lendo o jornal Zero Hora na sua edição do dia 9 de abril de 2008, deparei-me com uma reportagem de capa que dizia o seguinte " A SALA DE AULA MUDOU", a chamada remetia para a pagina 37, numa reportagem da jornalista SÂMIA FRANTZ, sobre o Quadro negro( que hoje é verde) tridimensional. Quem não leu, leia é super interessante.http://www.zerohora.com/.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

AVALIAÇÃO DO PORTIFÓLIO

A cada semestre no PEAD aparecem surpresas, mas como sou daqueles que acredita que a nossa aprendizagem é continua, aceitei o desafio aqui estou pronto para o que der e vier.
No meu Portifólio coloquei uma experiência que desenvolvi com meus alunos, "O LIVRO DA MINHA HISTÓRIA". Confesso que tenho ainda um pouco de dificuldade em desenvolver algumas atividades que são propostas pois não atuo nas séries iniciais meus encontros são semanais com meus alunos, com três horas de duração. È pouco, mas tentei dentro da proposta estabelecer um trabalho que tem a haver com a minha disciplina com que trabalho, ou seja: HISTÓRIA.
Fomos avaliados, pelo Prof. Bento e pela Maura, nossa prestimosa tutora. No dia tentamos mostrar a proposta que desenvolvemos, e, a cada colega que apresentava suas experiências, a sala se ungia de encantamentos, pelo talento e dedicação, com trabalhos criativos, apresentados com empolgação. Como trabalho muito com música em sala de aula, mostrei também, algumas atividades que faço dentro dessa proposta. O encontro posso garantir foi enriquecedor. Hoje tenho consciência que meu Portifólio poderia ser melhor em comparação com os colegas que tive oportunidade de ler, poderia também ampliar minhas propostas, mas não posso esquecer que estou aprendendo, aprendendo e me reciclando, continuando aberto para todas as possibilidades.