segunda-feira, 26 de outubro de 2009

IMAGINAÇÃO.



Querida professora Bea: E um prazer ler um comentário teu, fico lisonjeado de pelo menos ter a atenção tua e da Iris, que são referências prá nós, pelas belas pérolas que lemos através dos textos escritos, como também quando temos a oportunidade de interagirmos nas aulas presenciais.
Quando refiro que as crianças são menos imaginativas com o advento das tecnologias, não quero negar a importância delas, muito antes pelo contrário, se não estaria negando tudo que até agora aprendemos no PEAD.
Mas faço parte ainda daqueles saudosistas que acha que a estratégia da contação de histórias em sala de aula, ( cada vez mais raro), é um exercício de imaginação para a criança, e não sou só eu que penso assim, em várias leituras pude deparar com opiniões ( não comparando pois eu estou aprendendo)semelhantes. Em seu trabalho, A magia de contar histórias,. Monica Otte e Anamaria kovács, referem:

“Somos confrontados todos os dias com um grave problema: a capacidade imaginativa: as histórias apresentadas na TV ou em vídeos são tão completas que não são necessários criar imagens os fantasias para entendê-las”. Monica Otte/anamaria kovács. E mais talvez o maior cientista de todos os tempos também assim pensava:

“A imaginação é mais importante que o conhecimento” Albert Einstein. A grande escritora Maria Dinorath escreveu

“O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça que, entre um mistério e um segredo põe idéias na cabeça”. Maria Dinorath.

As tecnologias como ferramentas na educação, não se pode discutir, hoje são essenciais, mas será que não podemos alternar com uma boa contação de histórias de vez em quando, só prá não esquecer?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alfabetização e Empoderamento

Alfabetização e Empoderamento


O que se deve discutir é a alfabetização como um direito fundamental do cidadão, aperfeiçoando as capacidades, devendo haver aprendizagem ao longo da vida, para que ele possa alcançar outros direitos, para que haja o empoderamento, das classes, principalmente a dos pobres. Porém a educação de jovens e adultos oferecida, é um processo confuso, não recebem atenção política mínima, e a proposta de Paulo Freire, parece não muito bem “entendida” o analfabetismo no país permanece uma vergonha, mantendo milhões de jovens e adultos a margem social da leitura e da escrita.
Não adianta ficar discutindo terminologia ou método, se em sala de aula se pratica uma educação disforme, tradicional e principalmente não atrativa para a maioria das pessoas nesta fase da vida se dispõe a retornar ou a frequentar pela primeira vez uma sala de aula. Infelizmente nós professores, queremos que tudo aconteça na Escola, quando o grande desafio é justamente o trabalho com a comunidade, basta ver as ações dos educadores populares no nordeste, que dão aulas em baixo de árvores, com material reciclados encarnando a verdadeira proposta Freiriana de educação. Sei o quanto é importante a teoria, mas às vezes isso leva a burocracia, e de professores burocráticos infelizmente o céu está cheio.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

LIMITES?

Sob o título “POLÊMICA EM VIAMÃO” na edição do dia 22 de setembro de 2009, no jonal Zero Hora saiu à reportagem, sobre a punição do aluno que pichou a sala de aula. A professora fez com que ele retocasse a pintura, em outras oito salas de aula, tudo registrado em vídeo por outros colegas, onde a professora usa expressões como “bobo da corte” e ameaça colocar no YouTube, o que de fato acontece.
Parece-me que a sociedade a cada fato social aproveita para divulgar suas frustrações, por não saber resolver seus problemas adequadamente. Esse é realmente o papel da escola? Punir?
O que não pode haver é uma inversão de valores, não podemos admitir que a sociedade faça coro pela desgraça de um adolescente que fez, o que dezenas de outros fazem todos os dias em diversas escolas do país, escrever seu nome na parede da sala de aula.
O que se soube que um grupo de “mórmons” pintou a escola, onde estava a comunidade escolar? Participa da escola?
Falo isso, porque na escola em que trabalho (e podem ir conferir os que não acreditarem), E.E Vale Verde em Alvorada, não existem pichações, Por quê? A direção e professores criaram painéis nos corredores onde os alunos podem pichar a vontade, e aproveita-se disso, para divulgar as verdadeiras obras de arte que fazem os chamados “pichadores”, e a pintura da escola permanece intacta. Aproveito para dizer que a escola aos fins de semana é aberta para a comunidade, que usa todos os espaços, inclusive laboratório de informática, e, que não arranca se quer uma flor dos canteiros muito bem cuidados por ela mesma. Enquanto se discute “limites”, felizmente tem escolas que fazem “educação”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

COMO AVALIAR?

Infelizmente o processo de avaliação ainda está associada a provas e notas, e essa atribuição de notas é que vai fazer com que o aluno passe ou repita o ano. Isso a meu ver já está ultrapassado, mas as escolas insistem em manter esse modelo de avaliação, onde os alunos estudam o suficiente para passar nas provas, e isso anula a apropriação do conhecimento.
Os conteúdos propostos são oferecidos como se fossem os alunos nivelados, ou seja, um aluno hipotético, e as avaliações medem o que o aluno não aprendeu, quando deveria ser ao contrário deveria avaliar o que não foi bem ensinado.
Torna-se difícil propor um novo tipo de avaliação na medida em que o aluno logo adiante vai se deparar com o vestibular, concursos, onde são avaliados por notas. Por sua vez, os pais também estão despreparados para uma nova proposta de avaliação, uma nova proposta passa também por uma conscientização a nível familiar, pois temos a cultura do boletim no final do trimestre, onde vai aparecer o vermelho ou azul, onde os pais saem satisfeitos ou frustrados, como se a inteligência, competência e conhecimento de seus filhos pudessem ser medidos pelas notas apresentadas.
O professor para avaliar deve conhecer seu aluno, a sua evolução, dificuldades e facilidades e isso só vai acontecer se o professor acompanhar o cotidiano do aluno, assim como seu crescimento na construção do conhecimento, para isso as escolas deverão apresentar uma flexibilização nos planejamentos e na forma de avaliação, par que os professores apresentem forma diversificadas de avaliação e de suas práticas pedagógicas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Projetos de aprendizagem

Ao ler os textos, sobre o “Conhecimento Prévio e sobre a Investigação Científica”, entendi melhor à proposta dos Projetos de aprendizagens, dos últimos semestres e, que inicialmente não estava muito clara para mim. No início que elencamos, aquela série de dúvidas (concepção ingênua?) e formamos nossos grupos. Caímos no erro de querer responder o óbvio, (o que já sabíamos) ou um tema que não nos levaria a nada, ou seja, não iria responder o que nós tiramos como dúvidas e certezas provisórias, ficávamos só confirmando com textos poucos esclarecedores e links de pesquisas que em muitas vezes não levavam a nada.
E, não é uma crítica aos trabalhos desenvolvidos pelos colegas, e sim uma mea-culpa. Lendo agora os textos comecei a questionar: Em muitas das nossas atitudes em sala de aula “matamos” no aluno a necessidade natural de pesquisar, respondendo de pronto o que ele pergunta, sem oferecer a ele a oportunidade de por seus próprios meios dentro do processo de aprendizagem descobrir as respostas, então comecei a observar mais meus alunos em sala de aula, e formulei uma proposta: Como professor, resolvi favorecer meus alunos a pesquisar, desenvolver suas habilidades e suas capacidades de pesquisador.
Talvez essa proposta não vá revolucionar a educação, mas com a tecnologia hoje a disposição vai ajudar e muito no desenvolvimento da aprendizagem.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ERRO?

Foi amplamente divulgado, o “erro” cometido pela SASHA, a filha da XUXA.

Vejam a frase escrita pela criança : “Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir... Vou fazer uma sena (sic) com a cobra”.

Partindo do princípio de que o erro é um processo de construção, que a criança só erra porque busca o acerto, devemos ter em mente que ele é fator fundamental no processo de aprendizado.

No texto, LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE COMO ARTEFATO CULTURAIS de Maria Isabel Dalla Zen e lole Faviero Trindade, que referem:

“A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/ sofisticada/planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/coloquial e sem planejamento (Kleiman, 1995). Em nossa cultura académica, uma conferência, por exemplo, suscita planeja¬mento no que se refere ao assunto e aos recursos expressivos a serem mobilizados durante a exposição do tema. Já um bilhete ou um telefonema para uma pessoa mais íntima não supõe esse grau de planejamento”.

O erro, deve ser visto como forma de aprendizagem, devendo ser tratado como acontecimento, não como erro. A forma que foi tratado o assunto ficou claro o preconceito. Houve um julgamento e uma exposição pública da criança, e convenhamos que o erro é um assunto muito discutido e pouco resolvido, pois cada um julga de um modo diferente.

Para quem se alfabetizou em inglês, essa menina até está escrevendo muito bem o português. Perdoe Sasha, “eles” estão te educando da forma errada.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Paulo Freire (Educação,1994), relata que “o educador precisa partir do seu conhecimento de vida e do conhecimento de vida do educando, caso contrário, o educador falha”.
Nunca trabalhei com Educação de Jovens e Adultos, tenho expectativa, com relação à disciplina nesse semestre. O jovem e o adulto trazem consigo experiência e conhecimento que a vida lhes ensina, e que às vezes passam despercebidos, inclusive para eles. Cabe ao professor usar recursos que possa aproveitar seu cotidiano, para que a teoria se una a história de vida de cada um. Uma barreira que deve ser derrubada é à timidez e vergonha de começar tarde, e isso passa pela valorização dos seus saberes.
Penso que outro grande problema que o EJA enfrenta é a evasão escolar, muitos desistem, a escola deve criar mecanismos para atrair, mas principalmente para manter, garantindo que não haja tanto abandono .
Talvez a questão seja a falta de formação dos professores que hoje trabalham com o EJA, tem também a questão de materiais inadequados à idade dos alunos, não há investimentos suficientes nesta área, às escolas tratam o EJA como um apêndice do ensino regular, os horários não respeitam os que trabalham e estudam, o processo avaliativo deixa a desejar. Por tudo isso é que tenho grandes expectativas, nas bibliografias lidas, ou na teoria explicitada até agora está tudo muito adequado...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CUIDADO COM SEU LIXO (ELE REVELA MUITO DE VOCÊ).

Na aula presencial do Seminário Integrador, foi nos passado uma tarefa que a princípio parecia simples: em uma sacola de lixo, tentar através de indícios encontrados traçar o perfil da pessoa que o jogou fora. Simples? Nada disso. O lixo é um indicador do estilo de vida de uma pessoa, condição financeira, costumes, hábitos, e pasmem se nos aprofundarmos na análise pode revelar nossa “personalidade”. Fico pensando: dependendo do lixo, e como você o descarta, sua vida é um livro aberto, embaladas por uma sacolinha de supermercado.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

BUROCRACIA NA EDUCAÇÃO

As educação convenhamos, anda desencantado educadores e alunos, pois está violentamente burocratizada. Imaginemos nossa sala de aula: os alunos sentam-se enfileirados, obrigados a se comportarem todos da mesma forma, silenciosos e atentos aos ensinamentos, de um professor, que se julga “dono do conhecimento”, tratados como iguais, e a eles são repassados os mesmos conteúdos, na mesma velocidade e da mesma forma, seus conhecimentos prévios não são respeitados, muito menos, opiniões sobre o que se está aprendendo. O aluno tem que aprender, e em um tempo determinado, e dele são cobrado essa “aprendizagem” de forma burocratizada, muitas vezes em uma só prova.
Lembram daquela música? “Faço o que eu digo, mas não façam o que eu faço não”. Numa analise fria das nossas condutas, poderíamos ter surpresas não muito agradáveis. Na aula presencial de Didática e Planejamento, fomos pegos de surpresa com uma atividade simples: Vocês têm 15 (quinze minutos) para montarem uma escola em um outro planeta. Que tipo de professor gostariam de levar? Essa era uma das perguntas propostas. As respostas foram as mais variadas, “comprometidos”, “democrático” “capacitado”. Fiquei refletindo : Será que teria uma vaguinha para nós nessa nave? E doeu em mim.
Dói em mim quando, toca o sinal o professor fica inerte na sala dos professores, fazendo seus alunos esperarem, dói em mim quando o professor leva 15 minutos fazendo a chamada, dói em mim quando o professor, copia textos do livro didático, dói em mim quando o professor não prepara seus alunos para o enfrentamento do mundo, dói em mim quando o professor enche o quadro de lição e se perde em seus afazeres burocráticos,dói em mim quando o professor cria em sua sala de aula um cenário frio, calculista distante dos seus alunos, dói em mim quando o professor manda seus alunos mais cedo para casa, mas o que mais dói é quando nas discussões esses professores são os primeiros a arrotar teorias, como se fossem supra sumos da educação. A vida dos alunos não é uma possibilidade abstrata, e a nossa responsabilidade deve ir muito além da nossa teoria.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

INFÂNCIA

Há! Como as brincadeiras mudaram, que saudade de jogar bolinha de gude, rodar pião, soltar pandorgas e, claro, bater bola na rua de pés descalços (que ficavam estropiados) com a gurizada, todas essas brincadeiras eram feitas por fases, e nelas todos os brinquedos tinham sua vez, o que eu mais gostava era dos carrinhos de rolimãs, quando descíamos as ruas esgrimes, e de vez em quando joelhos e cotovelos eram ralados, a gente nem ligava, levantava e lá ia outra vez. O patinéte como era gostoso com um pé em cima e o outro tocando no chão, ou a ciência de fazer uma pandorga que levantasse vôo, toda enfeitada com papel de cera, taquara verde para não quebrar, rabo de pano para equilibrar, e quando ia à “Bahia”, perdida estava, mas a gente não ligava, e logo outra já estava no ar. Hoje quando vejo as crianças na frente do computador, playstation, sinto um pouco de frustração, mas não sem razão, pois sei quanto a tecnologia é importante, mas penso que tenho direito de pensar que a infância era mais feliz

quarta-feira, 6 de maio de 2009

COMO TRABALHAR AS QUESTÕES ÉTNICOS/RACIAIS?

Na verdade confesso que preciso ainda aprender e entender a proposta pedagógica de trabalhar com a questão étnica racial, observar, levantar dúvidas, e principalmente saber como posso criar um ambiente em sala de aula favorável para a discussão, ou seja, como conscientizar sem estigmatizar? O processo vai, além disso, pois os problemas são complexos, precisamos de uma visão maior do problema étnico/racial, sempre trabalhamos esta questão esporadicamente, essa é a verdade. Os livros didáticos não abordam adequadamente o tema, se abordam são distorcidos e tendenciosos, que só desqualificam as culturas, acentuam o racismo e o preconceito.
Mas, isso é tarefa de todos os professores, que devem colocar em seus planejamentos as questões étnicas, permitindo resgatar, a verdade, superar preconceitos arraigados pela história, virando essa página. Isso deve ser amplamente discutido e trabalhado, formando novos conceitos, reformulando condutas na comunidade escolar, só assim estaremos verdadeiramente trabalhando questões étnicas raciais.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Nós praticamos a inclusão:

Quando nossa escola foi criada, surgiram mães da vizinhança interessadas em matricular seus filhos portadores de necessidades especiais.
Como a escola estava começando, houve uma discussão de como poderíamos proporcionar acesso destes alunos às classes comuns.
Em razão de termos somente classes comuns teríamos que oferecer aos professores suporte especializado, pois as crianças teriam que aprender junta uma com as outras. A aplicabilidade de toda a parte pedagógica deveria ser repensada, os objetivos, recursos deveriam ser diferenciados.
Teríamos que convencer os professores, a rever seus planejamentos, pois eles teriam que ser criativos, e que de fato atendesse as crianças portadoras de deficiência.
Contratamos uma profissional para fazer a interface com os professores e dar suporte através de atendimento integral ao professor de classe comum, pois não se poderia começar um trabalho sem sabermos quais as reais necessidades destas crianças. Isso foi feito. Hoje atendemos crianças portadoras de necessidades especiais em nossas classes comuns, e esse processo educacional de inclusão, tornou-se tão importante dentro da nossa escola, que pretendemos amplia-lo, visando estende-lo a outras crianças portadoras de necessidades especiais. O processo de inclusão por ser um processo contínuo, precisa sempre ser avaliado, e se necessário pode se muda-lo, para que dê os resultados esperados.
Quando nossa escola foi criada, surgiram mães da vizinhança interessadas em matricular seus filhos portadores de necessidades especiais.
Como a escola estava começando, houve uma discussão de como poderíamos proporcionar acesso destes alunos às classes comuns.
Em razão de termos somente classes comuns teríamos que oferecer aos professores suporte especializado, pois as crianças teriam que aprender junta uma com as outras. A aplicabilidade de toda a parte pedagógica deveria ser repensada, os objetivos, recursos deveriam ser diferenciados.
Teríamos que convencer os professores, a rever seus planejamentos, pois eles teriam que ser criativos, e que de fato atendesse as crianças portadoras de deficiência.
Contratamos uma profissional para fazer a interface com os professores e dar suporte através de atendimento integral ao professor de classe comum, pois não se poderia começar um trabalho sem sabermos quais as reais necessidades destas crianças. Isso foi feito. Hoje atendemos crianças portadoras de necessidades especiais em nossas classes comuns, e esse processo educacional de inclusão, tornou-se tão importante dentro da nossa escola, que pretendemos amplia-lo, visando estende-lo a outras crianças portadoras de necessidades especiais. O processo de inclusão por ser um processo contínuo, precisa sempre ser avaliado, e se necessário pode se muda-lo, para que dê os resultados esperados.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

QUALIFICAÇÃO NO ENSINO


No editorial de Zero Hora do dia 05 de abril, foi publicado um artigo sob o título “Qualificação no Ensino”. O texto trata da avaliação por desempenho dos professores, questão essa aprovada pelo Conselho Nacional de Educação. O artigo trata a questão como um avanço. Na verdade existem aspectos a serem discutidos. Como se dará essa avaliação? Quais os aspectos que serão levados em consideração? Serão considerados aspectos da escola, condições de trabalho? Claro que sabemos que muitos colegas se escondem atrás da tão surrada falta de condições, baixos salários para uma educação desqualificada. Não concordo com a firmação de que muitos colegas vão ser professores por não ter capacidade de ingressar em cursos mais exigentes, ora, isso não acontece só com professores ocorre em todas as profissões, onde existem maus e bons profissionais.
Antes de se falar em avaliação devemos primeiro tratar da qualificação dos professores, isto sim é questão fundamental, resolvermos questões significativas, como falta de professores, violência, insegurança. No sistema educacional o professor pode ser peça-chave como o texto refere, mas a avaliação como colocada, parece que a sociedade quer encontrar um culpado para a falência da educação, o professor, quando se sabe que na verdade não é só o professor que precisa de avaliação, e sim, todo o processo educacional, inclusive as pessoas que tem as responsabilidades diretivas, pois cada um que entra, se acha no direito de fazer suas experiências, E isso só acontece na educação, que parece um quadro verde, apaga-se tudo e recomeça-se do zero, quando um “iluminado” acha que redescobriu a roda.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Violência nas escolas

A discussão não é nova. A novidade é esta violência física contra o professor. Nesta semana teve grande repercussão na imprensa o caso da professora agredida pela aluna (não era sua aluna). Na verdade sempre convivi com essa realidade, eu que trabalho em escolas da periferia, diversas vezes colegas tiveram seus carros riscados, seus pneus furados. Acho que chegou à hora de fazermos um debate amplo sobre o problema, a sociedade não pode mais fechar os olhos para essa realidade, devemos nos organizar e nos insurgirmos contra esse fenômeno. Quem fica no meio dessa discussão? As famílias estão se destituindo das funções educativas cada vez mais, delegando-as as escolas, e parece que a escola pelas discussões quer também se eximir da principal responsabilidade de educar. O que não se pode é continuar com esse jogo de empurra, enquanto ficarmos nessa discussão procurando culpados, estaremos perdendo o controle da situação, pois ambos tem culpa. Não podemos esquecer que as crianças reagem conforme os estímulos do meio em que vivem, e, se esses estímulos têm que ser de referência positiva.
A sociedade deve se insurgir contra esse fenômeno, da mesma forma a escola terá que propor conteúdos programáticos adequados, chamar as famílias para que participem efetivamente da escola, pois essa função é conjunta, se continuarmos separando as duas instituições escola família, fatalmente estaremos fadados ao fracasso, como educadores e como pais.