sexta-feira, 15 de maio de 2009

INFÂNCIA

Há! Como as brincadeiras mudaram, que saudade de jogar bolinha de gude, rodar pião, soltar pandorgas e, claro, bater bola na rua de pés descalços (que ficavam estropiados) com a gurizada, todas essas brincadeiras eram feitas por fases, e nelas todos os brinquedos tinham sua vez, o que eu mais gostava era dos carrinhos de rolimãs, quando descíamos as ruas esgrimes, e de vez em quando joelhos e cotovelos eram ralados, a gente nem ligava, levantava e lá ia outra vez. O patinéte como era gostoso com um pé em cima e o outro tocando no chão, ou a ciência de fazer uma pandorga que levantasse vôo, toda enfeitada com papel de cera, taquara verde para não quebrar, rabo de pano para equilibrar, e quando ia à “Bahia”, perdida estava, mas a gente não ligava, e logo outra já estava no ar. Hoje quando vejo as crianças na frente do computador, playstation, sinto um pouco de frustração, mas não sem razão, pois sei quanto a tecnologia é importante, mas penso que tenho direito de pensar que a infância era mais feliz