terça-feira, 11 de dezembro de 2007

PROJETO: LIVRO SOBRE " MINHA HISTÓRIA"


Os alunos devem escrever fatos marcantes de sua vida, para adquirirem o hábito de ler e escrever. Escrever sobre si, e da forma como as coisas acontecem, fica sempre mais fácil.
A idéia surgiu, quando uma colega professora de português, fez um pequeno livreto com seus alunos em homenagem ao dia do professor em minha escola; lendo o que os alunos tinham escrito, fiquei maravilhado com a riqueza de detalhes que eles tinham observado a meu respeito. Cada aluno escreveu pequenos textos que a professora juntou, eles fizeram um pequeno livro e entregaram-no a cada um dos professores.
Nesta experiência os alunos puderam constatar como é bom poder ler depois as coisas que escreveram do dia a dia de suas vidas, momentos que se perdem no dia a dia mas que se tornam importante quando começaram a prestar atenção e anotar sua trajetória diária, puderam fazer uma avaliação sobre si e sobre seus próprios atos cotidianos, coisas pequenas e sem o menor valor, mas que se somados a outras passagens da sua vida passam a ter sentido.
Eles aprenderam que se escreverem, poderá ter um documento verdadeiro do que ocorreu em suas vidas. Seus escritos talvez não tenham para os outros, mas para si próprio. Ficou definido foi o número das páginas poderia ser equivalente ao número de dias do trimestre com separações de mês a mês
Formato do Livro
Capa de papelão duro ( podendo ser encardenado ou colado)
Tamanho metade de A-4
1 páginas de introdução e Apresentação
1 páginas para comentários dividindo mês a mês
1 páginas para cada dia
20 linhas por página
O Livro da minha história, deve ter o número folhas correspondentes aos dias do trimestre, cada folha com dois lados (páginas), pautados para facilitar a escrita. O Projeto deve incluir a possibilidade de incluir páginas anexo, para serem inseridas fotos gravuras observações, quando se fizer necessário.
Objetivos Principais
O projeto tem o objetivo de estimular os alunos a escreverem a sua própria história, perceber a importância de suas vidas participando também como ator e não “meros” leitores de textos alheios.
Ao ser incluído em sala de aula o projeto se tornou importante para o exercício da escrita e da leitura, onde pude uma forma de permanente para avaliação do progresso de cada aluno, obedecendo aos critérios de gramática, ortografia, redação, como nas suas reflexões pessoais, funcionando como um projeto pedagógico contribuindo para o crescimento de cada aluno como cidadão inserido no seu meio social.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Identifiquei,que foi feito contato com a Fundação Civita, pelas professoras,em resposta houve um diálogo com Mauro Morellato Gerente de Projetos, para troca de experiências e discutir sobre melhoria da educação brasileira. Sem dúvida a importância da tecnologia nas escolas é para dar mais qualidade ao trabalho do professor. Neste trabalho as trocas de experências entre professores e alunos quando potencializadas proporciona um crescimento de ambos, sedo feitas através do trabalho colaborativo e cooperativo de comunidades virtuais de aprendizagem. O texto integral poderá ser disponibilizado através do site: http://quemfaz.blogspot.com/2007/08/ponto-de-encontro-o-n-foi-desfeito.html

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SOBRE PEAD

Sobre PEAD
A valorização e qualificação dos professores são consideradas fundamentais para a melhoria da qualidade da educação, as escolas devem o compromisso de prover educação de boa qualidade, devem-se aprimorar todas as ações que visem à qualidade da educação e, alcançar resultados de aprendizagem, para poder preparar o aluno para a vida.
Para melhorar a qualidade da educação, pensamos que se deve antes de tudo, melhorar alguns itens fundamentais, tais como, recrutamento, a formação, e as condições de trabalho dos professores, pois estes só poderão desenvolver adequadamente seu trabalho, se possuírem os conhecimentos e as competências, complementando com as qualidades pessoais, as possibilidades profissionais e a motivação requerida.
A educação a distância pode ser uma alternativa para formação em um país como o Brasil, onde profissionais da educação não tem as mesmas oportunidades, mas é preciso buscar formas de verdadeiramente qualificar profissionais que, não tendo outra alternativa, tenham a possibilidade de capacitação e aperfeiçoamento ( trabalho em EPPC- Antonio/Khatia Seib

O QUE ESTÃO ENSINANDO A NOSSAS CRIANÇAS

Confesso que andei desleixado, com meu pobre Blog.
Mas pretendo retoma-lo, e fazer dele um importante elo com todos os (as) colegas do PEAD. Espero receber muitas visitas para que possamos discutir vários temas e já de pronto proponho o seguinte:

Na revista Época n.° 492 de 22 de outubro de 2007, trás em sua reportagem de capa um assunto interessante, sobre o qual nós professores deveríamos ler para podermos fazer uma reflexão sobre o verdadeiro papel que a escola tem na formação dos nossos alunos. A reportagem trata de “ O QUE ESTÃO ENSINANDO A NOSSAS CRIANÇAS”, Os livros didáticos refletem ou distorcem a realidade?.
De pronto a revista coloca a opinião de uma mãe de um aluno de 7.ª série que indignada, após saber que seu filho deveria pesquisar o tema “ mais valia” folhando o seu livro didático, encontrou nele uma foto de José Rainha ( líder do movimento dos sem terras – MST). Achando o texto Maniqueísta onde “ os poderosos são sempre Vilões, e os proletariados os coitados. Não acho saudável crescer dividindo o mundo entre vítimas e culpados.” “ Não quero um livro neoliberal.Quero que deixem meu filho desenvolver seu julgamento no futuro. Nesse livro, as pessoas já vem julgadas e condenadas.” MAYRA CERON PEREIRA.( Revista Época).
A palavra está com vocês. O que pensam dos livros didáticos? Refletem ou distorcem a realidade dos nossos alunos? Será que educação é só livro didático? Será que os pais estão entendendo a proposta de educação que a tua escola desenvolve?

segunda-feira, 2 de julho de 2007

MEMÓRIA/ESQUECIMENTO

SOBRE ESQUECIMENTO.

Gente não podemos “esquecer” que de acordo com estudos espaço do cérebro é finito, então é preciso priorizar compromissos ou evitar o excesso de tarefas e atos automáticos. Caso uma pessoa lembrasse de tudo o que se passa com ela o tempo todo, sem dúvida comprometeríamos outros aspectos funcionais da nossa memória. O esquecimento, então, não permite o acúmulo de arquivos com informações “inúteis” que atrapalhariam o raciocínio avançar. Desta forma, aqueles desconfortáveis esquecimentos eventuais, habitualmente preocupantes, seriam na verdade, positivos. Esquecer é fundamental para não termos memórias que nos torturam e impedem o aprendizado de coisas novas.

sábado, 26 de maio de 2007

BEHAVIORISMO=MÉTODO SINTÉTICO



A proposta do trabalho de ALFABETIZAÇÃO , é defender ou refutar as afirmações, e, ao fazermos isso, claro que devemos ter cuidado necessário ao analisarmos, métodos. A maioria da turma são de professores de sala de aula, realizando trabalho com seus alunos, que método defender? O método que eu uso, adequado a realidade da minha sala de aula, ou o do encantamento das teorias evolucionistas de aprendizagem, será que estou na contramão da história? Posso escrever sobre o ideal, o que as pessoas querem ler, ou ser sincero, e correr o risco de ser olhado com desconfiança por ser um professor “tradicional”? Aliás ouvi uma frase bem interessante da professora Juliana que disse: “Emilia Ferreiro é Bíblia, mas, não devemos andar com a Bíblia de baixo do braço, às vezes mesclar é muito bem vindo”. Concordo com todos os chavões que se fala `a respeito do método sintético aliado ao Behaviorismo, de que ele ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais , despreza todo comportamento adquirido durante a vida do indivíduo, não explica as realizações criativas , na Arte, por exemplo, ou na Música, na Literatura na Ciência ou na Matemática, principalmente nós que estamos em sala de aula, e que apregoamos que é necessário humanizar, conscientizar formar seres pensantes, não olhamos com bons olhos o método sintético, mas no contexto histórico da época em que foi elaborado, deve ter servido a seus propósitos, e hoje, muitos professores ainda aplicam esse método, principalmente os professores tradicionais, e muitas vezes encontram resultados. Claro, que há outros caminhos que são mais adequados a realidade hoje imposta pela sociedade, mas, defendo o Behaviorismo como ciência, a ciência deve ser compreendida, aceitada, não necessariamente aplicada. “Não há um método fantástico" o professor tem que conhecer várias metodologias e usa-la nos momentos mais apropriados. O professor tem que estar seguro em relação ao método que usa e pensar no que é válido para os seus alunos, no que ele deve fazer para chegar às crianças, para cativá-las. Isso é tudo".

sexta-feira, 18 de maio de 2007

CONSIDERAÇÕES EM TORNO DO ATO DE ESTUDAR.

Com o texto de Paulo Freire Considerações em torno do ato de estudar , o autor na sua genialidade, tanto nas suas considerações, como na sua forma didática de ensinar que, para podermos entender o que lemos, devemos estar despidos de alguns aspectos fundamentais, humildade e espírito crítico, e , estar aberto para a interação com o autor do livro ou texto, e mais, ler mecanicamente ou simplesmente decorar não significa que estamos estudando um texto, pois, podemos ler, reproduzir, sem mesmo entender o que o autor quis dizer ou a idéia central dos seus escritos. Não é tão comum termos estudado com colegas que pareciam geniais, que só tiravam notas altas em todas as disciplinas, mas que não se sustentavam em uma discussão por mais simples que fosse. Alguns professores infelizmente ainda reproduzem o velho sistema de apresentar textos em sala de aula, e depois cobrarem frases prontas, simples cópias do que foi lido, e por elas fazerem suas avaliações. Claro que o ato de estudar deve ter regras, disciplina, onde muita vezes as leituras nos parecem massante e enfadonha, mas como diz Paulo Freire, “não para a indispensável criticidade”.

CADÊ A CERTEZA QUE ESTAVA AQUI?

O texto “Cadê a certeza que estava aqui?” da Prof. Cleci Maraschin, nos reporta as velhas questões discutidas em salas de professores. Os problemas aventados como desmotivador do professor existem, eles estão aí, são latentes. Quem de nós tem estrutura para superar nossos problemas pessoais, ou seja quando chegar na sala de aula tirar o capote, do cansaço, da falta de dinheiro, do desencantamento, ou mesmo da bagagem psíquica que norteou nossa infância, nossa adolescência, deixar tudo isso na porta , e assumirmos o papel de professor ideal? Tenho claro que com o advento da tecnologia, as aulas se tornaram monótonas, chatas sim. Tenho questionado meus colegas, e sempre pergunto: Como era a educação no passado? Melhor? Pior? Chegamos à conclusão de que os mestres no passado, não tinham a concorrência da tv, do vídeo game, do MP3, e até mesmo das drogas que estão nos portões das escolas. Desde que a educação chegou em nosso país, o quadro e o giz( a velha lousa?) eram instrumentos únicos na educação, e hoje continuam sendo, e a dura realidade é que: em muitas escolas nem giz têm, o velho mimeógrafo? um luxo. Aí o Professor segue na sua mágica de fazer educação, não o professor da teoria, mas o da sala de aula.

COMPUTADOR NA ESCOLA UM BRINQUEDO A MAIS?

O texto de Bruno Vitale, Computador na escola: um brinquedo a mais?, nos leva a refletir sobre uma encruzilhada que vivemos atualmente na Educação. Por mais que somos resistentes às novas tecnologias elas estão aí, presentes no nosso cotidiano, no dia à dia dos nossos alunos e, eles convivem diariamente com elas, televisão, vídeo-game, celular, caixas eletrônicos, caixas de super – mercado, ou seja nossa vida está informatizada. Já não admitimos mais a vida sem informatização, então: Por que não na educação? É urgente essa transformação, escola onde os alunos não possuem acesso a informática, se tornou obsoleta. Não quero com isso retirar o papel importante do professor, nem substituí-lo pela máquina fria , não é isso, seu papel é fundamental, mas aliá-lo a essa ferramenta poderosíssima que é a Informatização, quem sabe aí sanaremos parte das nossas frustrações, de quando nos queixamos que as nossas aulas são enfadonhas e chatas para nossos alunos?

quarta-feira, 9 de maio de 2007

TODOS TEMOS RAZÕES.


Nesta altura da nossa vida, o que queremos? Antes de qualquer coisa é esta pergunta que devemos fazer para nós mesmos, e, conforme a resposta, agir.
Faz parte da nossa cultura, o eu não tenho tempo ou eu não consigo, a primeira dificuldade, desistimos, ou reivindicamos, ou apenas deixamos assim para ver o que acontece.
Eu acredito que muitos de nós, temos essas razões mesmo, o não ter tempo ou não conseguir, mas, devemos lembrar que somos PROFESSORES, e , como agimos quando nossos alunos não conseguem realizar as tarefas? Incentivamos? Somos tolerantes? Punimos?
Tenho observado, nós temos as dificuldades inerentes a nossa falta de preparo, lembrem que não estou falando de qualificação, que tenho certeza que todos temos, mas, preparo mesmo, nós não fomos preparados para essa tecnologia que hoje nos é apresentada. Quantos de nós tínhamos acesso às tecnologias? Ou quantas vezes sentamos em enfrente a um computador?. Não quero que me entendam mal, somos ignorantes, porque nunca nos foi proporcionado essa formação, eu me incluo neste universo dos despreparados, mas ,temos que estar preparados para novos desafios, até porque somos uma turma heterogênea, alguns estão no magistério à um bom tempo, e outros começando, mas o propósito deve ser o mesmo, estamos reiniciando, vamos aliar nossa experiência de sala de aula, a essa nova aprendizagem, “vamos crescer como educadores”.
Temos que ter claro: que a proposta do curso é esta, as ferramentas que temos que usar estão aí dispostas, e, nós não podemos cometer o erro de agirmos como se estivéssemos num curso presencial, onde muitas vezes, a indústria do polígrafo prolifera, ou ainda o professor faz de conta que dá aula, e , eu faço de conta que aprendo , e está tudo certo. Esse Curso de Pedagogia (PEAD)da UFRGS, uma oportunidade que se apresenta para sermos o diferencial, e, podermos oferecer aos nossos alunos o que não tivemos, provar pra nós mesmos que não viemos simplesmente atrás de um diploma, mas atrás de todos os recursos de conhecimento, de qualificação. Portanto, temos que ousar mais , ir atrás . O eu não tenho tempo ou eu não consigo são palavras que devem ser abolidas do nosso vocabulário.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

COMENTÁRIO FINAL SOBRE A OFICINA DE OBSERVAÇÃO DO SEMINÁRIO INTEGRADOR I

Com relação, a primeira imagem, entendo que parte de um ponto para o todo formador da imagem, sendo construída quadro à quadro, dá a sensação de amplitude. Claro, que nos ensina também que dependendo do ângulo de observação podemos ver apenas uma parte ou o todo depende da pré- disposição do meu ver.
Já na segunda imagem, com já vamos com um pré- condicionamento pelas legendas, temos a disposição de olhar o que ela nos sugere, para depois nos darmos conta de que não era bem o que a legenda sugeria, temos que ter um senso de observação muito aguçado, para não nos enganarmos com as figuras mostradas, temos que analisá-las com cuidado, para não irmos na primeira impressão, isso quer dizer que: Podemos nos enganar dependendo de como observamos e vemos às coisas a nossa volta.
Nos textos das leituras complementares ( Ruben Braga e a poesia de Pablo Neruda) , nos leva a uma reflexão: qual a nossa maneira de ver as coisas? com que olhos eu enxergo? o poeta pode fazer poesia ou ter inspiração vendo as coisas mais simples. Mas como podemos ter esses olhos? Nem todos poderão ter olhos de poetas, mas podemos ter olhos de quem pode enxergar o bem, as qualidades, o carinho, a amizade, o amor, ou seja o nosso coração nos diz como devemos enxergar as coisas que nos rodeiam, se eu for bom, com certeza vou ter o olhar do bem, se não for, aí eu posso olhar com olhos de sofrimento e infelicidade, e infelizmente é isso que eu espalho à minha volta.

terça-feira, 24 de abril de 2007

ESTUDO DO TEXTO – Magda Soares.

Quando diz “Letrar é mais que alfabetizar,é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”.Magda Becker Soares, nos explica que alfabetização, não é mais uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, não basta aprender a ler e escrever,é necessário ir além da alfabetização funcional onde não podem só aprenderem o código, a mecânica, mas saber usar.”, às pessoas devem fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita . Nos ensina ainda que “é preciso compreender, inserir se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”, ou seja necessita do convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita, pois pode uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. Os indivíduos que sabem ler e escrever,mas não praticam essa habilidade , são alfabetizadas e não são letradas. A criança, sem ser alfabetizada, quando finge que lê um livro vive em um ambiente onde se têm o hábito da leitura , ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.” Portanto para se considerar uma pessoa letrada, é necessário que ela saiba usar o letramento para a criação do sentimento de cidadania.

DIFICULDADES NO TRABALHO DE ALFABETIZAÇÃO E DA APRENDIZAGEM E DA LÍNGUA MODERNA

Como a proposta é falar sobre a dificuldade no trabalho de alfabetização ou da aprendizagem da língua moderna, pretendo abordar a questão fundamental que sempre gera uma série de discussões, Quando a criança está alfabetizada, para o prosseguimento dos estudos?
Não é muito difícil, ouvir em salas de professores referindo-se à determinados alunos como “mal alfabetizados”. Como trabalho com as séries finais do ensino fundamental (5.ª e 6ª séries) venho acompanhando o desenrolar desta questão bem de perto, e, fico perplexo quando ouço esse rótulo de “mal alfabetizado”, pois tenho a convicção de que o processo é contínuo, portanto mesmo que o aluno encontre dificuldades deve-se trabalhar com elas para poder supera-las, aliás todo o professor deveria ser um alfabetizador. Deveria? Não, deve ser, pois só assim teria a real dimensão das dificuldades, mesmo dos alunos que o sistema considera “alfabetizados”, e ter uma outra visão do seu trabalho e, não trabalhar como mero reprodutor dos conteúdos propostos para cada disciplina.
É difícil, a mudança é muito complexa, lenta e encontra muitas resistências dos setores tradicionais, sendo a fragmentação da aprendizagem o maior problema, onde na Escola muitas vezes há uma divisão em CAT e ÁREA, não se entendendo que o processo de aprendizagem dá-se de forma global e , interdependentes.
Não resolve nada ficar apontando culpados pelo fracasso do sistema, deve sim, haver comprometimento com as mudanças propostas, e, elas estão aí bem visíveis, basta querer enxerga-las e delas fazer bom uso.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A ALFABETIZAÇÃO

A princípio tenho um problema de atualmente não trabalhar com alfabetização, já se vão alguns anos desde que eu comecei a fazer magistério e não concluí. Porém, através de leituras e da própria experiência como professor, e, ser apaixonado pela Educação Infantil, principalmente pela Alfabetização me atrevo a opinar sobre o tema.
Devo falar, que por observação na minha Escola, a prática vai longe da teoria, os professores não têm a oportunidade de se qualificar, acomodados, com salas superlotadas, com quase sem nenhum recurso, esforçam-se, extenuam-se , enfim alfabetizam.
Claro, após a primeira aula presencial, pude constatar algumas questões que para mim passavam desapercebidas, mas que senti que não era só eu que tinha este sentimento, senti no olhar de muitas que ali estavam , o olhar de perplexidade, como se não acreditassem no que estava sendo feito na oficina, e, com certeza um questionamento deve ter ficado em muitas cabeças: como estou alfabetizando?
A alfabetização, é um processo longo, começando muito antes da criança chegar na escola.
Os professores tem a sua disposição vários métodos do ensino da língua escrita, e, tem que estruturar sua prática para organizar seu trabalho, entendo que, o principio que norteia sua missão é de que a criança vai aprender ler e escrever, lendo e escrevendo, formando a reflexão sobre a escrita, pois ela é um ser pensante, e, é assim que aprende, participando de práticas sociais de leitura e escrita.
O professor que trabalha com métodos prontos, pode enfrentar o problema de excluir crianças dos setores chamados de “marginalizados”, que tiveram pouco contato com a linguagem escrita, é isso ocorre geralmente com filhos de pais analfabetos.
O professor deve respeitar a bagagem cultural da criança, pois ela não chega à escola totalmente ignorante, e se não acontecer isso, o professor pode não entender a s interpretação que a criança têm da escrita, pois a aprendizagem não pode ser padronizada, devem ser respeitadas as diferenças, não se pode ensinar todos da mesma forma.
O professor porém acima de tudo têm que ter claro para que serve a língua e a escrita, e como ela funciona, para poder transformar o conhecimento de acordo com sua necessidade, porém sem perder a sua forma original, sempre dando sentido a tudo o que está fazendo.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

VAMOS EM FRENTE

Bem acho que agora não dá para reclamar do tédio, eu andava com preguiça para resolver minha coisas, tenho que me reciclar, dar uma sacudida, ou seja mudar mesmo.
Claro que ando a procura de emoções, meu interior está revolto, tenho urgência de resgatar certas coisas, que prá mim andavam esquecidas, preciso ocupar meu tempo ocioso, talvez despertem em mim reações interessantes, criativas.
Eu que andava escondido atrás dos muros, me coloco novamente em prontidão, para apreender mais, ousar mais, mesmo que as pessoas não entendam bem o sentido que estou dando as coisas que me rodeiam, eu quero estar vivo para as possibilidades.

sexta-feira, 13 de abril de 2007



Falar de si mesmo é difícil. Quem sou eu?





Bem primeiro de tudo, quero dizer que sou educador por ideologia, daqueles que acredita que vale apena trabalhar com educação numa sociedade tão desigual, valorar acima de tudo as diferenças, que cada um trás, nunca desistir, acreditar sempre, mesmo que os que consigamos transformar contando-se, não encha uma mão, mas crêr que formamos multiplicadores de cidadania, pensantes criativos. Sou portanto: PROFESSOR-PROFESSOR-PROFESSOR-PROFESSOR-PROFESSOR-PROFESSOR