sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CUIDADO COM SEU LIXO (ELE REVELA MUITO DE VOCÊ).

Na aula presencial do Seminário Integrador, foi nos passado uma tarefa que a princípio parecia simples: em uma sacola de lixo, tentar através de indícios encontrados traçar o perfil da pessoa que o jogou fora. Simples? Nada disso. O lixo é um indicador do estilo de vida de uma pessoa, condição financeira, costumes, hábitos, e pasmem se nos aprofundarmos na análise pode revelar nossa “personalidade”. Fico pensando: dependendo do lixo, e como você o descarta, sua vida é um livro aberto, embaladas por uma sacolinha de supermercado.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

BUROCRACIA NA EDUCAÇÃO

As educação convenhamos, anda desencantado educadores e alunos, pois está violentamente burocratizada. Imaginemos nossa sala de aula: os alunos sentam-se enfileirados, obrigados a se comportarem todos da mesma forma, silenciosos e atentos aos ensinamentos, de um professor, que se julga “dono do conhecimento”, tratados como iguais, e a eles são repassados os mesmos conteúdos, na mesma velocidade e da mesma forma, seus conhecimentos prévios não são respeitados, muito menos, opiniões sobre o que se está aprendendo. O aluno tem que aprender, e em um tempo determinado, e dele são cobrado essa “aprendizagem” de forma burocratizada, muitas vezes em uma só prova.
Lembram daquela música? “Faço o que eu digo, mas não façam o que eu faço não”. Numa analise fria das nossas condutas, poderíamos ter surpresas não muito agradáveis. Na aula presencial de Didática e Planejamento, fomos pegos de surpresa com uma atividade simples: Vocês têm 15 (quinze minutos) para montarem uma escola em um outro planeta. Que tipo de professor gostariam de levar? Essa era uma das perguntas propostas. As respostas foram as mais variadas, “comprometidos”, “democrático” “capacitado”. Fiquei refletindo : Será que teria uma vaguinha para nós nessa nave? E doeu em mim.
Dói em mim quando, toca o sinal o professor fica inerte na sala dos professores, fazendo seus alunos esperarem, dói em mim quando o professor leva 15 minutos fazendo a chamada, dói em mim quando o professor, copia textos do livro didático, dói em mim quando o professor não prepara seus alunos para o enfrentamento do mundo, dói em mim quando o professor enche o quadro de lição e se perde em seus afazeres burocráticos,dói em mim quando o professor cria em sua sala de aula um cenário frio, calculista distante dos seus alunos, dói em mim quando o professor manda seus alunos mais cedo para casa, mas o que mais dói é quando nas discussões esses professores são os primeiros a arrotar teorias, como se fossem supra sumos da educação. A vida dos alunos não é uma possibilidade abstrata, e a nossa responsabilidade deve ir muito além da nossa teoria.