sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ERRO?

Foi amplamente divulgado, o “erro” cometido pela SASHA, a filha da XUXA.

Vejam a frase escrita pela criança : “Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir... Vou fazer uma sena (sic) com a cobra”.

Partindo do princípio de que o erro é um processo de construção, que a criança só erra porque busca o acerto, devemos ter em mente que ele é fator fundamental no processo de aprendizado.

No texto, LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE COMO ARTEFATO CULTURAIS de Maria Isabel Dalla Zen e lole Faviero Trindade, que referem:

“A escrita também não é uma modalidade fixa, não é sempre formal/ sofisticada/planejada, assim como a fala não é, em todas as situações de comunicação, informal/coloquial e sem planejamento (Kleiman, 1995). Em nossa cultura académica, uma conferência, por exemplo, suscita planeja¬mento no que se refere ao assunto e aos recursos expressivos a serem mobilizados durante a exposição do tema. Já um bilhete ou um telefonema para uma pessoa mais íntima não supõe esse grau de planejamento”.

O erro, deve ser visto como forma de aprendizagem, devendo ser tratado como acontecimento, não como erro. A forma que foi tratado o assunto ficou claro o preconceito. Houve um julgamento e uma exposição pública da criança, e convenhamos que o erro é um assunto muito discutido e pouco resolvido, pois cada um julga de um modo diferente.

Para quem se alfabetizou em inglês, essa menina até está escrevendo muito bem o português. Perdoe Sasha, “eles” estão te educando da forma errada.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Paulo Freire (Educação,1994), relata que “o educador precisa partir do seu conhecimento de vida e do conhecimento de vida do educando, caso contrário, o educador falha”.
Nunca trabalhei com Educação de Jovens e Adultos, tenho expectativa, com relação à disciplina nesse semestre. O jovem e o adulto trazem consigo experiência e conhecimento que a vida lhes ensina, e que às vezes passam despercebidos, inclusive para eles. Cabe ao professor usar recursos que possa aproveitar seu cotidiano, para que a teoria se una a história de vida de cada um. Uma barreira que deve ser derrubada é à timidez e vergonha de começar tarde, e isso passa pela valorização dos seus saberes.
Penso que outro grande problema que o EJA enfrenta é a evasão escolar, muitos desistem, a escola deve criar mecanismos para atrair, mas principalmente para manter, garantindo que não haja tanto abandono .
Talvez a questão seja a falta de formação dos professores que hoje trabalham com o EJA, tem também a questão de materiais inadequados à idade dos alunos, não há investimentos suficientes nesta área, às escolas tratam o EJA como um apêndice do ensino regular, os horários não respeitam os que trabalham e estudam, o processo avaliativo deixa a desejar. Por tudo isso é que tenho grandes expectativas, nas bibliografias lidas, ou na teoria explicitada até agora está tudo muito adequado...