Querida professora Bea: E um prazer ler um comentário teu, fico lisonjeado de pelo menos ter a atenção tua e da Iris, que são referências prá nós, pelas belas pérolas que lemos através dos textos escritos, como também quando temos a oportunidade de interagirmos nas aulas presenciais.
Quando refiro que as crianças são menos imaginativas com o advento das tecnologias, não quero negar a importância delas, muito antes pelo contrário, se não estaria negando tudo que até agora aprendemos no PEAD.
Mas faço parte ainda daqueles saudosistas que acha que a estratégia da contação de histórias em sala de aula, ( cada vez mais raro), é um exercício de imaginação para a criança, e não sou só eu que penso assim, em várias leituras pude deparar com opiniões ( não comparando pois eu estou aprendendo)semelhantes. Em seu trabalho, A magia de contar histórias,. Monica Otte e Anamaria kovács, referem:
“Somos confrontados todos os dias com um grave problema: a capacidade imaginativa: as histórias apresentadas na TV ou em vídeos são tão completas que não são necessários criar imagens os fantasias para entendê-las”. Monica Otte/anamaria kovács. E mais talvez o maior cientista de todos os tempos também assim pensava:
“A imaginação é mais importante que o conhecimento” Albert Einstein. A grande escritora Maria Dinorath escreveu
“O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça que, entre um mistério e um segredo põe idéias na cabeça”. Maria Dinorath.
As tecnologias como ferramentas na educação, não se pode discutir, hoje são essenciais, mas será que não podemos alternar com uma boa contação de histórias de vez em quando, só prá não esquecer?