Paulo Freire (Educação,1994), relata que “o educador precisa partir do seu conhecimento de vida e do conhecimento de vida do educando, caso contrário, o educador falha”.
Nunca trabalhei com Educação de Jovens e Adultos, tenho expectativa, com relação à disciplina nesse semestre. O jovem e o adulto trazem consigo experiência e conhecimento que a vida lhes ensina, e que às vezes passam despercebidos, inclusive para eles. Cabe ao professor usar recursos que possa aproveitar seu cotidiano, para que a teoria se una a história de vida de cada um. Uma barreira que deve ser derrubada é à timidez e vergonha de começar tarde, e isso passa pela valorização dos seus saberes.
Penso que outro grande problema que o EJA enfrenta é a evasão escolar, muitos desistem, a escola deve criar mecanismos para atrair, mas principalmente para manter, garantindo que não haja tanto abandono .
Talvez a questão seja a falta de formação dos professores que hoje trabalham com o EJA, tem também a questão de materiais inadequados à idade dos alunos, não há investimentos suficientes nesta área, às escolas tratam o EJA como um apêndice do ensino regular, os horários não respeitam os que trabalham e estudam, o processo avaliativo deixa a desejar. Por tudo isso é que tenho grandes expectativas, nas bibliografias lidas, ou na teoria explicitada até agora está tudo muito adequado...
Um comentário:
Olá Antônio!
Apontas questões interessantes sobre a EJA.
No texto "Estado e Educação Popular", Moacir Gadotti refere que os termos educação de adultos, educação popular, educação não formal e educação comunitária são usados, muitas vezes, como sinônimos, mas não são. Já pensaste sobre isso? Vale a pena dar uma olhada no texto.
Desejo que tenhas um ótimo e produtivo semestre!
Um abraço, Simone - Tutora sede
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