terça-feira, 22 de setembro de 2009

COMO AVALIAR?

Infelizmente o processo de avaliação ainda está associada a provas e notas, e essa atribuição de notas é que vai fazer com que o aluno passe ou repita o ano. Isso a meu ver já está ultrapassado, mas as escolas insistem em manter esse modelo de avaliação, onde os alunos estudam o suficiente para passar nas provas, e isso anula a apropriação do conhecimento.
Os conteúdos propostos são oferecidos como se fossem os alunos nivelados, ou seja, um aluno hipotético, e as avaliações medem o que o aluno não aprendeu, quando deveria ser ao contrário deveria avaliar o que não foi bem ensinado.
Torna-se difícil propor um novo tipo de avaliação na medida em que o aluno logo adiante vai se deparar com o vestibular, concursos, onde são avaliados por notas. Por sua vez, os pais também estão despreparados para uma nova proposta de avaliação, uma nova proposta passa também por uma conscientização a nível familiar, pois temos a cultura do boletim no final do trimestre, onde vai aparecer o vermelho ou azul, onde os pais saem satisfeitos ou frustrados, como se a inteligência, competência e conhecimento de seus filhos pudessem ser medidos pelas notas apresentadas.
O professor para avaliar deve conhecer seu aluno, a sua evolução, dificuldades e facilidades e isso só vai acontecer se o professor acompanhar o cotidiano do aluno, assim como seu crescimento na construção do conhecimento, para isso as escolas deverão apresentar uma flexibilização nos planejamentos e na forma de avaliação, par que os professores apresentem forma diversificadas de avaliação e de suas práticas pedagógicas.

2 comentários:

Adriana Irigaray disse...

Oí Toninho,para o professor avaliar deve conhecer seu aluno, mas para isso é fundamental que tenha um número significativo de alunos por turmas. Onde o professor vai poder interagir com eles, construir junto o conhecimento,mudando suas práticas pedagógicas. E ainda, diminuir sua carga horária para de fato se dedicar a educação, assim teremos novas formas de avaliar e educar.
Abraços
Adriana

Beatriz disse...

Oi Antonio, vou discordar de vocês. A questão nota é o que menos importa porque se trata de uma apresentação arbitrária. O importante é como se chega a ela: através de um ou mais testes ou através do acompnhamento do crescimento dos processos cognitivos dos alunos. Se for esse segundo, onde vais poder avaliar o quanto ele cresceu comparado a ele mesmo, vais poder ver suas construções, seus textos, suas experiências, suas novas habilidades e atitudes, suas competências e talentos aparecendo, não saberias transformar tudo isso em uma nota? Claro que sim!! Não terias tempo de fazer isso em sala de aula? Claro que as condições que a Adraina aponta seriam ainda mais favorecedoras mas não são impeditivas. Portanto, amigos, deixem esse discurso queixoso e se voltem para o processo. Um abração
Bea