Com relação, a primeira imagem, entendo que parte de um ponto para o todo formador da imagem, sendo construída quadro à quadro, dá a sensação de amplitude. Claro, que nos ensina também que dependendo do ângulo de observação podemos ver apenas uma parte ou o todo depende da pré- disposição do meu ver.
Já na segunda imagem, com já vamos com um pré- condicionamento pelas legendas, temos a disposição de olhar o que ela nos sugere, para depois nos darmos conta de que não era bem o que a legenda sugeria, temos que ter um senso de observação muito aguçado, para não nos enganarmos com as figuras mostradas, temos que analisá-las com cuidado, para não irmos na primeira impressão, isso quer dizer que: Podemos nos enganar dependendo de como observamos e vemos às coisas a nossa volta.
Nos textos das leituras complementares ( Ruben Braga e a poesia de Pablo Neruda) , nos leva a uma reflexão: qual a nossa maneira de ver as coisas? com que olhos eu enxergo? o poeta pode fazer poesia ou ter inspiração vendo as coisas mais simples. Mas como podemos ter esses olhos? Nem todos poderão ter olhos de poetas, mas podemos ter olhos de quem pode enxergar o bem, as qualidades, o carinho, a amizade, o amor, ou seja o nosso coração nos diz como devemos enxergar as coisas que nos rodeiam, se eu for bom, com certeza vou ter o olhar do bem, se não for, aí eu posso olhar com olhos de sofrimento e infelicidade, e infelizmente é isso que eu espalho à minha volta.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
ESTUDO DO TEXTO – Magda Soares.
Quando diz “Letrar é mais que alfabetizar,é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”.Magda Becker Soares, nos explica que alfabetização, não é mais uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, não basta aprender a ler e escrever,é necessário ir além da alfabetização funcional onde não podem só aprenderem o código, a mecânica, mas saber usar.”, às pessoas devem fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita . Nos ensina ainda que “é preciso compreender, inserir se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”, ou seja necessita do convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita, pois pode uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. Os indivíduos que sabem ler e escrever,mas não praticam essa habilidade , são alfabetizadas e não são letradas. A criança, sem ser alfabetizada, quando finge que lê um livro vive em um ambiente onde se têm o hábito da leitura , ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.” Portanto para se considerar uma pessoa letrada, é necessário que ela saiba usar o letramento para a criação do sentimento de cidadania.
Quando diz “Letrar é mais que alfabetizar,é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”.Magda Becker Soares, nos explica que alfabetização, não é mais uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, não basta aprender a ler e escrever,é necessário ir além da alfabetização funcional onde não podem só aprenderem o código, a mecânica, mas saber usar.”, às pessoas devem fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita . Nos ensina ainda que “é preciso compreender, inserir se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”, ou seja necessita do convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita, pois pode uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. Os indivíduos que sabem ler e escrever,mas não praticam essa habilidade , são alfabetizadas e não são letradas. A criança, sem ser alfabetizada, quando finge que lê um livro vive em um ambiente onde se têm o hábito da leitura , ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.” Portanto para se considerar uma pessoa letrada, é necessário que ela saiba usar o letramento para a criação do sentimento de cidadania.
DIFICULDADES NO TRABALHO DE ALFABETIZAÇÃO E DA APRENDIZAGEM E DA LÍNGUA MODERNA
Como a proposta é falar sobre a dificuldade no trabalho de alfabetização ou da aprendizagem da língua moderna, pretendo abordar a questão fundamental que sempre gera uma série de discussões, Quando a criança está alfabetizada, para o prosseguimento dos estudos?
Não é muito difícil, ouvir em salas de professores referindo-se à determinados alunos como “mal alfabetizados”. Como trabalho com as séries finais do ensino fundamental (5.ª e 6ª séries) venho acompanhando o desenrolar desta questão bem de perto, e, fico perplexo quando ouço esse rótulo de “mal alfabetizado”, pois tenho a convicção de que o processo é contínuo, portanto mesmo que o aluno encontre dificuldades deve-se trabalhar com elas para poder supera-las, aliás todo o professor deveria ser um alfabetizador. Deveria? Não, deve ser, pois só assim teria a real dimensão das dificuldades, mesmo dos alunos que o sistema considera “alfabetizados”, e ter uma outra visão do seu trabalho e, não trabalhar como mero reprodutor dos conteúdos propostos para cada disciplina.
É difícil, a mudança é muito complexa, lenta e encontra muitas resistências dos setores tradicionais, sendo a fragmentação da aprendizagem o maior problema, onde na Escola muitas vezes há uma divisão em CAT e ÁREA, não se entendendo que o processo de aprendizagem dá-se de forma global e , interdependentes.
Não resolve nada ficar apontando culpados pelo fracasso do sistema, deve sim, haver comprometimento com as mudanças propostas, e, elas estão aí bem visíveis, basta querer enxerga-las e delas fazer bom uso.
Não é muito difícil, ouvir em salas de professores referindo-se à determinados alunos como “mal alfabetizados”. Como trabalho com as séries finais do ensino fundamental (5.ª e 6ª séries) venho acompanhando o desenrolar desta questão bem de perto, e, fico perplexo quando ouço esse rótulo de “mal alfabetizado”, pois tenho a convicção de que o processo é contínuo, portanto mesmo que o aluno encontre dificuldades deve-se trabalhar com elas para poder supera-las, aliás todo o professor deveria ser um alfabetizador. Deveria? Não, deve ser, pois só assim teria a real dimensão das dificuldades, mesmo dos alunos que o sistema considera “alfabetizados”, e ter uma outra visão do seu trabalho e, não trabalhar como mero reprodutor dos conteúdos propostos para cada disciplina.
É difícil, a mudança é muito complexa, lenta e encontra muitas resistências dos setores tradicionais, sendo a fragmentação da aprendizagem o maior problema, onde na Escola muitas vezes há uma divisão em CAT e ÁREA, não se entendendo que o processo de aprendizagem dá-se de forma global e , interdependentes.
Não resolve nada ficar apontando culpados pelo fracasso do sistema, deve sim, haver comprometimento com as mudanças propostas, e, elas estão aí bem visíveis, basta querer enxerga-las e delas fazer bom uso.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
A ALFABETIZAÇÃO
A princípio tenho um problema de atualmente não trabalhar com alfabetização, já se vão alguns anos desde que eu comecei a fazer magistério e não concluí. Porém, através de leituras e da própria experiência como professor, e, ser apaixonado pela Educação Infantil, principalmente pela Alfabetização me atrevo a opinar sobre o tema.
Devo falar, que por observação na minha Escola, a prática vai longe da teoria, os professores não têm a oportunidade de se qualificar, acomodados, com salas superlotadas, com quase sem nenhum recurso, esforçam-se, extenuam-se , enfim alfabetizam.
Claro, após a primeira aula presencial, pude constatar algumas questões que para mim passavam desapercebidas, mas que senti que não era só eu que tinha este sentimento, senti no olhar de muitas que ali estavam , o olhar de perplexidade, como se não acreditassem no que estava sendo feito na oficina, e, com certeza um questionamento deve ter ficado em muitas cabeças: como estou alfabetizando?
A alfabetização, é um processo longo, começando muito antes da criança chegar na escola.
Os professores tem a sua disposição vários métodos do ensino da língua escrita, e, tem que estruturar sua prática para organizar seu trabalho, entendo que, o principio que norteia sua missão é de que a criança vai aprender ler e escrever, lendo e escrevendo, formando a reflexão sobre a escrita, pois ela é um ser pensante, e, é assim que aprende, participando de práticas sociais de leitura e escrita.
O professor que trabalha com métodos prontos, pode enfrentar o problema de excluir crianças dos setores chamados de “marginalizados”, que tiveram pouco contato com a linguagem escrita, é isso ocorre geralmente com filhos de pais analfabetos.
O professor deve respeitar a bagagem cultural da criança, pois ela não chega à escola totalmente ignorante, e se não acontecer isso, o professor pode não entender a s interpretação que a criança têm da escrita, pois a aprendizagem não pode ser padronizada, devem ser respeitadas as diferenças, não se pode ensinar todos da mesma forma.
O professor porém acima de tudo têm que ter claro para que serve a língua e a escrita, e como ela funciona, para poder transformar o conhecimento de acordo com sua necessidade, porém sem perder a sua forma original, sempre dando sentido a tudo o que está fazendo.
Devo falar, que por observação na minha Escola, a prática vai longe da teoria, os professores não têm a oportunidade de se qualificar, acomodados, com salas superlotadas, com quase sem nenhum recurso, esforçam-se, extenuam-se , enfim alfabetizam.
Claro, após a primeira aula presencial, pude constatar algumas questões que para mim passavam desapercebidas, mas que senti que não era só eu que tinha este sentimento, senti no olhar de muitas que ali estavam , o olhar de perplexidade, como se não acreditassem no que estava sendo feito na oficina, e, com certeza um questionamento deve ter ficado em muitas cabeças: como estou alfabetizando?
A alfabetização, é um processo longo, começando muito antes da criança chegar na escola.
Os professores tem a sua disposição vários métodos do ensino da língua escrita, e, tem que estruturar sua prática para organizar seu trabalho, entendo que, o principio que norteia sua missão é de que a criança vai aprender ler e escrever, lendo e escrevendo, formando a reflexão sobre a escrita, pois ela é um ser pensante, e, é assim que aprende, participando de práticas sociais de leitura e escrita.
O professor que trabalha com métodos prontos, pode enfrentar o problema de excluir crianças dos setores chamados de “marginalizados”, que tiveram pouco contato com a linguagem escrita, é isso ocorre geralmente com filhos de pais analfabetos.
O professor deve respeitar a bagagem cultural da criança, pois ela não chega à escola totalmente ignorante, e se não acontecer isso, o professor pode não entender a s interpretação que a criança têm da escrita, pois a aprendizagem não pode ser padronizada, devem ser respeitadas as diferenças, não se pode ensinar todos da mesma forma.
O professor porém acima de tudo têm que ter claro para que serve a língua e a escrita, e como ela funciona, para poder transformar o conhecimento de acordo com sua necessidade, porém sem perder a sua forma original, sempre dando sentido a tudo o que está fazendo.
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